Resumen Este artículo estudia la Real Fábrica de Cigarros de Cartagena de Indias (1778-1805), resultado de la aplicación de las políticas de reformas borbónicas que se interesaron en controlar algunas áreas de la producción agrícola y elaboración de productos derivados con el propósito de incrementar los ingresos fiscales de la Corona. La fábrica fortaleció un circuito mercantil con Cuba, Panamá y población del interior de la provincia de Cartagena, y logró mantenerse de forma satisfactoria hasta 1805, cuando la crisis fiscal del imperio obligó a cerrar sus puertas. Tuvo una significativa importancia para los recaudos fiscales, y en la oferta de trabajo para mujeres, convirtiéndolas en proveedoras de recursos para sus familias. Con base en los libros de la administración relativo a las rentas de tabacos y la fábrica, como también de otras informaciones del General de la Nación de Colombia, analizamos su creación, el aprovisionamiento y los costos de las materias primas, la producción y gastos en mano de obra, las cantidades de trabajadoras y sus salarios. Su estudio agrega nuevas perspectivas al análisis de las políticas borbónicas en esa ciudad, a su impacto social en la creación de frentes de trabajo asalariado, y abre un sendero para el estudio de las relaciones entre el género y el trabajo en esa ciudad, tema que hasta el momento no se ha estudiado.

Abstract This article studies the Royal Cigar Factory of Cartagena de Indias (1778-1805), result of the application of Bourbon' reform policies that were interested in controlling some areas of agricultural production and the elaboration of derived products with the purpose of increasing the crown's tax income. The factory strengthened a commercial circuit with Cuba, Panamá and the population of the interior of the province of Cartagena, and managed to maintain itself satisfactorily until 1805 when the empire's fiscal crisis forced it to close its doors. It had a significant importance for the fiscal collections, and in the offer of work for women, turning them into providers of resources for their families. Based on the administration's books related to tobacco and factory income, as well as other information from the General of the Nation of Colombia, we analyze its creation, the supply and costs of raw materials, production and expenses in labor, the numbers of women workers and their wages. His study adds new perspectives to the analysis of Bourbon's policies in that city, to its social impact on the creation of fronts of wage labor, and opens a path for the study of the relations between gender and work in that city, a topic that so far it has not been studied.

Resumo Este artigo estuda Real Fábrica de Charutos de Cartagena de Índias (1778-1805), resultado da aplicação das políticas de reforma dos Bourbon que estavam interessados em controlar algumas áreas da produção agrícola e a fabricação de produtos derivados com o propósito de aumentar a receita fiscal da coroa. Uma fábrica fortaleceu um circuito comercial com Cuba, Panamá e a população do interior da província de Cartagena, e conseguiu manter de forma satisfatória até 1805, quando a crise fiscal do império forçou o fechamento de suas portas. Teve uma importância significativa na arrecadação de impostos e na oferta de trabalho para mulheres, transformando-as em provedoras de recursos para suas famílias. Com base nos livros da administração relativo às rendas de tabaco e da fábrica, bem como outras informações do Arquivo Geral da Nação da Colômbia, analisamos sua criação, fornecimento e custos das matérias-primas, despesas de produção e trabalho, o número de trabalhadoras e seus salários. Seu estudo adiciona novas perspectivas para a análise da política dos Bourbon naquela cidade, junto com seu impacto social na criação de frentes de trabalho assalariado, e abre caminho para estudos de relações de gênero e trabalho naquela cidade, tema que não tem sido estudado.

Resumen Este artículo se pregunta sobre las relaciones entre los grandes comerciantes y el Cabildo de Cartagena durante los años comprendidos entre 1750 y 1810, cuestión pertinente en la medida en que el análisis de la información de archivos permite reconocer que fue a partir del último cuarto del siglo XVIII cuando aquellos mostraron un creciente deseo de controlar esa institución y se esforzaron en crear el Consulado de Comercio para defender sus intereses. Ese interés tenía como propósito aprovechar de mejor forma las oportunidades económicas que empezó a ofrecer la ciudad a partir del mayor número de habitantes; fortalecimiento de la economía local gracias a la inversión realizada en los sistemas defensivos de ciudad, y a que las políticas comerciales de la Corona mejoraron las oportunidades para el tráfico mercantil. Para ello se analiza, en primer lugar, la presencia de distintos sectores sociales en el Cabildo, las resistencias a ocupar esos cargos, y el predominio numérico de los regidores designados ("añales") por las autoridades superiores para ejercer el oficio por escasos años. En segundo lugar, se estudia a los comerciantes como un grupo sociocupacional específico, con sus conveniencias y rencillas internas, enfatizando en su continua renovación, sus vínculos con el comercio español, los privilegios que de ello devenían, y las resistencias de muchos a avecindarse en Cartagena, y, por tanto, los impedimentos aducidos para ejercer cargos en la Administración municipal. En tercer lugar, se presentan los factores que determinaron una creciente y mayoritaria presencia de los comerciantes en el Cabildo desde finales de los años 1770, hasta convertirlo en un bastión para la defensa de sus intereses frente a otras instituciones administrativas de la ciudad. Y, está la figura en el Cabildo de jóvenes abogados hijos de hombres de negocios en el Cabildo, quienes después de creado el Consulado de Comercio (1795), reforzaron el dominio de los traficantes sobre la ciudad permitiéndoles tener privilegios y enfrentar de mejor manera a los demás poderes.

Abstract This article analyzes the relation between the big merchants and the Cabildo of Cartagena during the years between 1750 and 1810. To answer this question we took into account the analysis of the archival information that allowed us to recognize that it was based on last quarter of the 18th century when merchants showed a growing interest in controlling the Cabildo and in creating institutions of power (Consulate of Commerce) to defend their interests and take better advantage of the economic opportunities that the city began to offer (growth in the number of inhabitants; strengthening of the economy, thanks to the money invested in the defensive systems of the city, since the commercial policies of the crown improved the opportunities for commercial traffic). For this, the presence of different social groups in the Cabildo, the resistance to occupy those positions, and the numerical predominance of the councilors designated (Annually) by the higher authorities to occupy the regidurías for a few years are analyzed. Secondly, to the merchants as a specific socio-occupational group, with their interests and internal conflicts, placing the emphasis on their continuous renewal, their links with Spanish commerce, the privileges that accrued from it, and the resistance to approach in Cartagena, and, therefore, impediments to positions in the municipal administration. Third, the factors that determined that the merchants made a growing and majority presence in the Cabildo since the late 1770s, making it a bastion for the defense of their interests against other city administration institutions. And, finally, the presence of young lawyers, sons of merchants in the Cabildo, which reinforced, with the help of the creation of the Consulate of Commerce (1795), the dominance of traffickers over the city, allowing them to have privileges and face other political, economic and social powers and in a best way.

Resumo Este artigo pergunta sobre as relações entre os grandes comerciantes e o Cabildo da Cartagena entre os anos 1750 e 1810. Esta questão é pertinente na medida em que a análise da informação arquivística permite reconhecer que, apartir do último quarto do século XVIII, quando os comerciantes demonstravam um crescente interesse pelo controle do Cabildo e pela criação de organismos de poder (Consulado do Comércio) para a defesa de seus interesses e aproveitar melhor as oportunidades econômicas que a cidade começava a oferecer (incremento no número de habitantes; fortalecimento da economia como resultado do investimento em dinheiro nos sistemas defensivos da cidade, e as políticas comerciais da coroa que melhoraram as oportunidades de tráfego comercial). Para isso, se analisa no primeiro lugar, a presença de diferentes setores sociais no Cabildo, a resistência para ocupar esses cargos, e a predominância numérica dos vereadores designados (anuais) pelas autoridades superiores para ocupar as regidurías por alguns anos. Em segundo lugar, aos comerciantes como um grupo sócio-ocupacional específico, com seus interesses e conflitos internos, se enfatiza na sua renovação contínua, seus vínculos com o comércio espanhol e os privilégios que daí derivam, as resistências para morar em Cartagena, e, portanto, os impedimentos para asumir cargos na administração municipal. Terceiro, os fatores que determinaram que os comerciantes fossem uma figura crescente e majoritária no Cabildo desde o final da década de 1770, tornando-o num reduto da defesa de seus interesses contra outras instituições de administração da cidade. Finalmente, a presença de jovens advogados, filhos de comerciantes no Cabildo, fato que reforçou, com a ajuda da criação do Consulado de Comércio (1795), o domínio dos traficantes sobre a cidade, permitindo-lhes ter privilégios e enfrentar melhor aos outros poderes.

Abstract This article analyzes the aspirations of middle-income white and freed black families to achieve social recognition through ecclesiastical studies and entering the priesthood in Cartagena de Indias between 1750 and 1810. Based on primary sources from the General Archive of the Nation (Colombia), from the General Archive of Simancas, and from the Archive of the Royal Chancery of Valladolid (Spain), this article studies the creation and operation of the seminary of San Carlos Borromeo, as well as the aspirations of these families to access education in a context in which tensions and hierarchical privileges prevailed for racial and stationary reasons. It is shown how in Cartagena at the end of the Colonial period the external pressures and social conflicts opened spaces in institutions (church and militias) so that those middle sectors could position themselves, and how those institutions channeled those demands to not allow the pressures to be translated into challenges directed to the social order, negotiating a certain social mobility within institutional channels.

Resumen Este artículo analiza las aspiraciones de familias de blancos y de libres de color de condición social media por lograr reconocimiento social a través de los estudios eclesiásticos y del ejercicio del sacerdocio en la Cartagena de Indias, entre 1750 y 1810. Con base en fuentes primarias provenientes del Archivo General de la Nación (Colombia), del Archivo General de Simancas y del Archivo de la Real Chancillería de Valladolid (España), se estudia la creación y el funcionamiento del Colegio Seminario Conciliar San Carlos Borromeo, así como las aspiraciones de esas familias por acceder a la educación en un contexto en el que predominaban las tensiones y los privilegios jerarquizados por razones raciales y estamentales. Se demuestra cómo en la Cartagena de fines de la Colonia las presiones y conflictos sociales externos abrieron algunos espacios en las instituciones (Iglesia y milicias) para que esos sectores medios se posicionaran, y cómo esas instituciones encauzaron esas demandas para no permitir que las presiones se tradujeran en expresiones desafiantes para el orden social, negociando cierta movilidad social dentro de los canales institucionales.

Resumen En el marco de los recientes debates sobre la naturaleza de la monarquía y del imperio español, el Estado fiscal militar y las características del gasto fiscal, este artículo presenta algunas ideas sobre la historiografía que se ha referido a algunos temas que de alguna forma tocan aspectos relacionados con las inversiones en las colonias y con la demanda de mano de obra por parte de las instituciones de la corona. Me interesa ver, por una parte, en qué medida esos estudios modifican una larga tradición historiográfica sobre las relaciones entre la corona española y sus posesiones en Hispanoamérica, y, por otro lado, como el caso de Cartagena de Indias se ubica en estos debates y cómo puede ayudar a comprender de mejor forma, y a nivel de una localidad, algunas consecuencias sociales de las reformas borbónicas.

Summary In the framework of the recent debates on the nature of the monarchy and the Spanish empire, the military fiscal state and the characteristics of fiscal spending, this article presents some ideas on historiography that has referred to some issues that in some way touch on aspects related to investments in the colonies and with the demand for labor by the crown institutions. I am interested to see, on the one hand, to what extent these studies modify a long historiographical tradition about the relations between the Spanish crown and its possessions in Spanish America, and, on the other hand, as the case of Cartagena de Indias is located in these debates and how can it help to better understand, and at the level of a locality, some social consequences of the Bourbon reforms.

Resumo No contexto dos recentes debates sobre a natureza da monarquia e do império espanhol, o Estado promotor militar e as características do gasto fiscal, este artigo apresenta algumas idéias sobre historiografia abordou algumas questões que de alguma forma abordam aspectos relacionados a investimentos nas colônias e à demanda de mão-de-obra pelas instituições da coroa. Eu quero ver, por um lado, até que ponto estes estudos modificar uma tradição historiográfica longa sobre as relações entre a coroa espanhola e suas possessões na América Latina, e, por outro lado, como o caso de Cartagena de Indias está localizado nesses debates e como pode ajudar a entender melhor, e no nível de uma localidade, algumas conseqüências sociais das reformas Bourbon.

Resumen Con el propósito de determinar las consecuencias sociales de la independencia sobre la población libre trabajadora de Cartagena de Indias, este artículo compara las inversiones realizadas y cantidades de trabajadores contratados en sus sistemas defensivos entre 1750 y 1850 tomando como parteaguas los años de la independencia. Teniendo como telón de fondo los actuales debates historiográficos sobre las consecuencias de las independencias sobre las economías y las sociedades hispanoamericanas, argumentamos que la combinación de la pérdida de privilegios, el cambio de la situación política y de las estrategias de la guerra a nivel internacional, aunado a la crisis presupuestal de la naciente república, afectaron la demanda laboral en esa ciudad, la que había estado vinculada a los trabajos en los sistemas defensivos.

Abstract In order to determine the social consequences of the Independence movement on the free working population of Cartagena de Indias, this paper compares the economic investments and amount of workers hired in the defense systems of this city between 1750 and1850, focusing on the years of Independence as turning point. Current historiographical debates on the consequences that Independence movements had on the Hispanic American economies and societies serve as backdrop for this study, which poses that the combination of loss of privileges, changes in political situation and international war strategies, together with the budget crisis of the growing Republic, affected labor demand in this city and its defense systems.

Résumé Dans le but de déterminer les conséquences sociales de l'Indépendance sur la population libre travaillant à Carthagène des Indes, cet article compare les investissements réalisés et les quantités des travailleurs engagés dans les systèmes de fortification entre 1750 et 1850, en prenant comme point d'inflexion les années de l'indépendance. En adoptant comme cadre de référence les débats historiographiques actuels à propos des conséquences des indépendances sur les économies et les sociétés hispano-américaines, nous montrons que la de perte de privilèges, alliée au changement de la situation politique et des stratégies de la guerre au niveau international et à la crise budgétaire de la république naissante ont porté atteinte à la demande de main-d'œuvre dans cette dont l'économie était liée aux chantiers des systèmes de fortification.

Abstract This article studies the living conditions of free workers in Cartagena de Indias from the mid eighteenth century to the beginnings of the nineteenth century. It relates the demand for workers from defense systems, salaries, problems with city provisions, the cost of living and some representations of the people and of authorities surrounding speculation and scarcity, as well as the effects of the 1808 Crisis of the Spanish Empire on workers. Four ideas are articulated in this paper: 1) During the second half of the eighteenth-century workers from the city defense system improved their living conditions because of both the demand for work and the increase in wages. 2) These achievements were affected due to the increased costs of basic goods which were a product of a combination of adverse weather affecting crops, the widespread inflation in the viceroyalty of New Granada, and the interests of merchants and speculators in taking advantage of supply shortages with the aim of increasing profits. 3) The definitive blow to those improvements was the political crisis of 1808 and onward, that paralyzed the flow of the national income and brought job losses. These difficulties became even larger during the first decades of the republic. 4) The sum of these situations created favorable conditions for the development of social dissent, that in the context of the crisis of the Spanish Empire that began in 1808, found channels of expression through politics.

Resumen En este artículo estudiamos las condiciones de vida de los trabajadores libres de Cartagena de Indias desde mediados del siglo xviii hasta comienzos del xix. Para ello, relacionamos la demanda de trabajadores por parte de los sistemas de defensa, los salarios, los problemas del abastecimiento de la ciudad, el costo de vida y algunas representaciones de las gentes y de las autoridades sobre la especulación y la carestía, como también los efectos de la crisis del Imperio español de 1808 sobre los trabajadores. Cuatro ideas articulan nuestra reflexión: 1) Durante la segunda mitad del siglo xviii los trabajadores de los sistemas defensivos de la ciudad mejoraron sus niveles de vida, tanto por la demanda de trabajo como por los incrementos en los jornales. 2) Estos logros se vieron afectados debido al encarecimiento de los artículos de primera necesidad, producto, a su vez, de la combinación de fenómenos naturales adversos a las cosechas, con el estado de inflación generalizada que vivió la Nueva Granada, y con el interés de comerciantes y especuladores para aprovechar las deficiencias de abastecimiento con el fin de aumentar sus ganancias. 3) El golpe definitivo a esas mejoras lo dio la crisis política de 1808 en adelante, la que paralizó el flujo del situado fiscal, y llevó al cierre de los trabajos. Esas dificultades se profundizaron mucho más durante los primeros decenios de la república. 4) La suma de estas situaciones creó un marco propicio para el desarrollo de la inconformidad social, la que en el contexto de la crisis del Imperio español iniciada en 1808, halló canales de expresión a través de la política.

Este artículo estudia las características del trabajo, la raza y la diferenciación social en el artesanado del Nuevo Reino de Granada a finales del período colonial, a través de las actividades laborales de Pedro Romero, artesano emblemático de la Cartagena de Indias. Se analizan los privilegios que alcanzó este artesano mediante un contrato de asentista con el Apostadero de la Marina y los ingresos que devengaba, al mismo tiempo que se comparan con los obtenidos por otros trabajadores, para mostrar el proceso de diferenciación social que operaba entre algunos sectores del artesanado. A partir de sus relaciones con las instituciones coloniales (sistemas defensivos), se concluye que Romero fortaleció su condición de clase determinada por su nivel de vida, diferenciándose de sus congéneres de oficio, lo que a la vez le permitió aminorar la influencia de su condición racial. También se concluye que durante la segunda mitad del siglo XVIII se transformaron las relaciones entre los artesanos y las instituciones, debido a las necesidades de la defensa militar.

This article studies the questions of work, race and social differentiation among the artisan class of the New Kingdom of Granada towards the end of the colonial period, through the labor activities of Pedro Romero, an emblematic artisan of Cartagena de Indias. It analyzes the privileges this artisan achieved through a contrato de asentista with the Naval Station and the income he earned a a result, while at the same time comparing them with those obtained by other workers, in order to show the process of social differentiation that operated among certain sectors of the artisan class. Based on his relations with colonial institutions (defense systems), it concludes that Romero strengthened his condition of class determined by his standard of living, and thus differentiated himself from his fellow artisans, which also allowed him to offset the influence of his racial condition. The article also concludes that during the second half of the 18th century, the relations between artisans and colonial institutions were transformed, due to the needs of military defense.

Este artigo estuda as questões de trabalho, raça e diferenciação no artesanato do Novo Reino de Granada no final do período colonial, por meio das atividades trabalhistas de Pedro Romero, artesã;o emblemático de Cartagena de Indias. Analisam-se os privilégios que esse artesã;o atingiu mediante um contrato como asentistacom a Estaçã;o da Marinha e os ingressos que tinha direito, ao mesmo tempo que se comparam com os obtidos por outros trabalhadores para mostrar o processo de diferenciaçã;o social operado entre alguns setores do artesanato. A partir de suas relações com as instituições coloniais (sistemas defensivos), conclui-se que Romero fortaleceu sua condiçã;o de classe determinada por seu nível de vida, diferenciou-se de seus congêneres de ofícios, o que, por sua vez, lhe permitiu atenuar a influência de sua condiçã;o racial. Também se conclui que, durante a segunda metade do século XVIII, as relações entre os artesã;os e as instituições coloniais se transformaram devido às necessidades da defesa militar.

The article analyzes the circumstances under which was created the first Caja de Ahorro of the province of Cartagena, and how it worked between 1843 and 1853. It also explores the benefits that this institution offered to its depositors and its policies to recruit savers, as well as the limitations and obstacles faced by this Caja de Ahorro in the middle of the economic crisis that characterized this province during the years under study. We argue that the elite and authorities of this province organized this type of saving institution as a mechanism to create frugal living habits and to shape and discipline the living style of Cartagena's popular sectors.

Este artículo estudia las circunstancias que dieron origen a la Caja de Ahorro de la Provincia de Cartagena y su funcionamiento, políticas de captación de ahorradores, beneficios que prestaba y las limitaciones que encontró en la crisis económica por la que atravesaba la ciudad homónima, durante el periodo de 1843 a 1853. Concebimos la creación de esta institución como expresión del interés de las elites y las autoridades de esa provincia por controlar a la población y crear hábitos para una vida frugal. De igual forma, el análisis de los cuentahabientes ha servido para develar algunas características de las condiciones de vida de los distintos sectores sociales de ese puerto.

Este artículo analiza algunos aspectos sociales del proceso de apropiación de las tierras públicas baldíos y ejidos y privadas en la Colombia del periodo federal 1857-1885, los recursos empleados por los interesados en ese propósito, la racionalidad geográfica y económica de esas apropiaciones y la instrumentalización del Estado llevada a cabo por algunos sectores interesados en ese bien inmueble. Nuestro análisis descansa sobre la idea de recuperar el protagonismo que va adquiriendo la relación empresarios-Estado acorde con las circunstancias de las localidades y provincias que integraban el entonces Estado Soberano de Bolívar.

This article discusses some aspects of the process of appropriation of public land wastelands and ejidos and private in Colombia Federal period 1857-1885, the resources used by those interested in that purpose, geographic and economic rationality of such appropriations and instrumentalization of the state held by some stakeholders in the land. Our analysis rests on the idea of recovering the prominence it is acquiring the social sectors-State relationship in accordance with the circumstances of the towns and provinces that comprised the Sovereign State of Bolívar then.

Este artículo analiza los procesos de construcción y mantenimiento del sistema de defensa de Cartagena, los trabajadores encargados de esas labores, las jerarquías sociales y ocupacionales entre estos, las dificultades que esto impuso al desarrollo de la vida de los gremios, y cómo para finales de la Colonia, la exaltación de las virtudes del trabajo marchó paralelo con nuevas formas de leer la configuración social de la ciudad, llevando a que muchos artesanos fueran reconocidos como personas virtuosas.

This article analyzes the processes of construction and maintenance of the defense system of Cartagena, the workers engaged in such labor, the occupational social hierarchies among these, the difficulties it imposed on the development of the life of the guilds, and how by the end of the Colonial Period, exaltation of the virtues of work went parallel with new ways of reading the social configuration of the city, leading many craftsmen to be recognized as virtuous men.

En este artículo analizamos las relaciones sociolaborales en el Bolívar Grande a la luz de las discusiones jurídicas y políticas desarrolladas en el siglo XIX en torno al campo del derecho en que debía quedar inserto el trabajo no calificado. Mostramos que al pretender adscribirlo a la esfera de la unidad doméstica se intentó controlar la mano de obra acudiendo a formas de relaciones sociolaborales semiserviles.

This article analyzes socio-labor relations in Bolivar Grande in light of the legal and political discussions which took place in the nineteenth century with regard to the field of law in which unskilled labor should be included. We show that seeking to attach unskilled labor to the field of the domestic unit was an attempt to control labor, using forms of social semi-servile labor.

Neste artigo, analisamos as relações sociolaborais no Bolívar Grande à luz das discussões jurídicas e políticas desenvolvidas no século XIX em torno do campo do direito em que devia estar inserido o trabalho não qualificado. Mostra-se que, ao pretender vinculá-lo à esfera da unidade doméstica, tentou-se controlar a mão de obra recorrendo a formas de relações sociolaborais semisservis.

Este artículo analiza las relaciones entre la condición racial, la vida militar y política y el reconocimiento social logrado por los artesanos del Nuevo Reino de Granada entre 1770 y 1812. Demuestra la capacidad de negociación de los artesanos con el poder y otros sectores sociales, y las alianzas que establecían aprovechando las desavenencias entre autoridades civiles y militares. Sostiene que la milicia ayudó a que los artesanos articularan una conciencia que involucraba los aspectos raciales, gremiales y militares, permitiéndoles mejorar su posicionamiento social y al mismo tiempo mostrarse como vasallos ejemplares.

This article analyzes the relationship between races, military and political life, and social recognition achieved by the artisans of the New Kingdom of Granada between 1770 and 1812. The article demonstrates the artisans' ability to negotiate with authorities and other social sectors, and the partnerships artisans established by taking advantage of the rifts between civilian and military authorities. We argue that militias helped the artisans to articulate awareness which involved racial, sector, and military issues, enabling them to improve their social position and simultaneously present themselves as exemplary vassals.

Este artigo analisa as relaçõ entre a condição racial, a vida militar e política e o reconhecimento social alcançado pelos artesãos do Novo Reino de Granada entre 1770 e 1812. Demonstra a capacidade de negociação dos artesãos com o poder e outros setores sociais, e as alianças que estabeleciam aproveitando as desavenças entre autoridades civis e militares. Sustém que a milícia ajudou que os artesãos articulassem uma consciência que envolvia os aspectos raciais, gremiais e militares, permitindo-lhes melhorar seu posicionamento social e ao mesmo tempo mostrar-se como vassalos exemplares.

This article analyzes the indigenous population of the Great Bolivar (Colombia) in the third quarter of the nineteenth century, in the context of formation of the nation and the expansion of livestock. We show how the discursive elements of the mestizo nation and the citizens' political identity, plus the internal fragmentation of indigenous communities, facilitated the actions of farmers and mestizo populations to try to dissolve the communal ownership of land guards. Also we show the forms of resistance displayed by the Indians, especially the manipulation that made liberal discourse, and the negotiations that established with other social and political groups to defend their interests.

Este artículo analiza la población indígena del Bolívar Grande (Colombia) en el tercer cuarto del siglo XIX, en el contexto de formación de la nación y la expansión de la ganadería. Mostramos cómo los elementos discursivos sobre la nación mestiza y la identidad política ciudadana, más el fraccionamiento interno de las comunidades indígenas, facilitaron las acciones de ganaderos y poblaciones mestizas para intentar disolver la propiedad comunal de las tierras de los resguardos. También analizamos las formas de resistencia desplegadas por los indígenas, en especial la instrumentalización que realizaron del discurso liberal, y las negociaciones que establecieron con otros sectores sociales y políticos para defender sus intereses.

O artigo analisa o imaginário politico-social e a cultura politica que foi imposta na Nova Granada durante a primeira metade do século XIX. Os autores apoiam que sendo o resultado da combinação de práticas politicas do Antigo Regime e da nova ordem juridica liberal, durante este periodo a participação dos cidadãos nos negócios públicos era feita numa ordem corporativa e hierárquica, após do fato de que a comunidade ainda ficava ancorada numa ordem e num imaginário tradicional. Desta maneira, a comunidade é entendida como um importante mecanismo de regulação dos comportamentos sociais.

The article analyzes the political and social imagination and political culture that prevailed in New Granada during the first half of the nineteenth century. The authors argue that to be the result of the combination of political practices of the Old Regime and the new liberal legal system during this period, the participation of citizens in public aff airs was done within a corporate and hierarchical order as a result of the community was founded on an imaginary and traditional order. Thus, the community was an important mechanism for regulating social behavior.

El artículo analiza el imaginario político-social y la cultura política que se impuso en Nueva Granada durante la primera mitad del siglo XIX. Los autores sostienen que al ser resultado de la combinación de prácticas políticas del Antiguo Régimen y la del nuevo ordenamiento jurídico liberal, durante este periodo la participación de los ciudadanos en los asuntos públicos se hacía dentro de un orden corporativo y jerárquico como consecuencia de que la comunidad seguía anclada en un orden y en un imaginario tradicional. De esta manera, la comunidad era un importante mecanismo de regulación de los comportamientos sociales.

L'article analyse l'imaginaire politico-social et la culture politique imposée en Nouvelle-Grenade pendant la première moitié du XIXème siècle. Les auteurs soutiennent l'idée suivante: découlant de la combinaison entre les pratiques politiques de l'Ancien Régime et le nouvel ordre juridique libéral, la participation des citoyens aux aff aires publiques, pendant cette période, s'inscrivait dans un ordre corporatiste et hiérarchique, car la communauté était encore ancrée dans un ordre et un imaginaire traditionnel. La communauté est ainsi envisagée comme un important mécanisme de régulation des comportements sociaux.